Grêmio em 2025: Como o Tricolor Está Enfrentando Diferentes Tipos de Adversários e Suas Dificuldades em Criar Oportunidades


 Em 2025, o Grêmio tem mostrado um desempenho misto no Campeonato Brasileiro, com boas vitórias, mas também dificuldades contra adversários mais fechados e equipes com maior qualidade técnica. Vamos analisar o estilo de jogo do Grêmio, suas dificuldades na criação de oportunidades e como o time se comporta diante de diferentes cenários táticos, usando jogos recentes como referência.

1. O que acontece quando o Grêmio enfrenta equipes com maior posse de bola e qualidade técnica?

 Quando o Grêmio enfrenta equipes com maior posse de bola, ele tende a apresentar dificuldades na criação de jogadas contra blocos defensivos organizados, mas se mostra eficiente em contra-ataques quando o adversário assume riscos.

Exemplo Prático: No jogo contra o Atlético-MG na Arena, o Grêmio teve apenas 40% de posse, mas aproveitou os espaços deixados pelo time mineiro para criar chances perigosas. O Atlético dominou o primeiro tempo, com 4 finalizações claras nos 15 minutos iniciais, mas o Grêmio converteu suas oportunidades e venceu por 2x1.

Em contraste, nos Grenais contra o Internacional, o Grêmio teve mais posse (acima de 60%), mas criou apenas 3 finalizações ao gol nos dois jogos somados, evidenciando a falta de criatividade contra times retrancados. O Inter, comandado por Roger Machado, optou por não pressionar alto e explorou as fragilidades defensivas do Grêmio em transições, resultando em uma derrota na Arena e um empate no Beira-Rio, que garantiu o título ao rival.

Conclusão: O Grêmio se beneficia quando o adversário tem mais posse e deixa espaços, mas sofre contra times que se fecham defensivamente, revelando a necessidade de um meia criativo e maior variedade ofensiva para desequilibrar defesas compactas.

2. E contra equipes mais fechadas, o Grêmio tem mais dificuldades?

Sim, contra times que jogam de forma mais retrancada, o Grêmio encontra uma grande dificuldade em penetrar a defesa e aproveitar as chances. Mesmo tendo posse de bola, a equipe não consegue organizar o jogo de forma eficaz. Contra o São Raimundo, por exemplo, o Grêmio teve 70% de posse de bola, mas ainda assim o jogo terminou empatado e foi para os pênaltis.

Exemplo Prático: Contra o São Raimundo, o Grêmio teve 18 finalizações no total, com 4 chutes no gol, mas não conseguiu se distanciar o suficiente no placar. Apesar de dominar a posse, a falta de aproveitamento das chances e a vulnerabilidade defensiva acabaram comprometendo o resultado.

3. Quando o Grêmio aproveita os espaços, como se comporta?

O que ficou claro é que o Grêmio tem um desempenho bem mais sólido contra equipes que deixam espaços, como foi o caso do Atlético-MG. Quando o time adversário adota uma postura mais aberta e dá ao Grêmio a chance de jogar nos contra-ataques, o Tricolor tem mostrado mais eficiência na criação de oportunidades e na finalização.

Exemplo Prático: Contra o Atlético-MG, o Grêmio teve 12 finalizações, sendo 5 no gol, o que resultou em um desempenho mais positivo. Embora tenha sofrido no início da partida, o time soube aproveitar os espaços deixados pela defesa do Atlético, especialmente com as corridas de Amuzu e Cristina Oliveira pelos lados. A atuação de Volpi também foi decisiva, mas a equipe teve mais volume ofensivo e criou boas chances.

4. O que o Grêmio precisa melhorar para ser mais eficaz nos jogos contra equipes que jogam de forma mais defensiva?

Quando enfrenta equipes que se fecham, como o Internacional ou o São Raimundo, o Grêmio precisa melhorar a sua criatividade no meio-campo. O time muitas vezes depende de passes longos e rasteiros nas costas da defesa, mas essa estratégia nem sempre é eficaz, especialmente quando a defesa adversária é bem organizada.

Em jogos com mais posse de bola, como contra o Juventude (onde teve 53% de posse), o Grêmio mostrou alguns momentos de dificuldades, especialmente no setor defensivo direito. A equipe teve boas finalizações, com 15 tentativas, sendo 7 no gol, e venceu por 2 a 0, mas o desempenho foi misto, com algumas falhas defensivas e falta de eficiência na criação ofensiva.

5. Quais são as principais lições para o Grêmio em relação à posse de bola?

A grande lição do Grêmio até agora é que a posse de bola não é sinônimo de sucesso se não houver qualidade na criação das jogadas. Mesmo em jogos onde o Grêmio tem maior controle do jogo, como contra o Internacional no Beira-Rio ou contra o São Raimundo, o time acaba não aproveitando as chances criadas. O Grêmio precisa ser mais eficiente na finalização e criar jogadas mais dinâmicas no meio-campo.

Nos jogos contra equipes como o Juventude ou o Atlético-MG, que dão mais espaços, o Grêmio mostrou que é capaz de ser letal nos contra-ataques e explorar as fragilidades defensivas adversárias. Porém, contra equipes que jogam de forma mais compacta e defensiva, o time tem mostrado uma certa dificuldade em desorganizar a defesa e criar chances claras.

6. O Grêmio tem qualidade para competir com equipes mais qualificadas no Campeonato Brasileiro?

Sim, mas depende de como o Grêmio se adapta aos adversários. Contra equipes que deixam espaços, o Tricolor tem se mostrado competitivo e tem potencial para conquistar vitórias importantes. Porém, contra times mais qualificados que sabem neutralizar as transições e exploram a falta de criatividade do meio-campo do Grêmio, o time precisará ajustar sua postura tática e melhorar a criatividade e eficiência ofensiva.

Conclusão: O que esperar do Grêmio no futuro?

O Grêmio tem mostrado resiliência, especialmente em jogos de alto nível, como contra o Atlético-MG e o Juventude. No entanto, a equipe precisa evoluir no controle da posse de bola, melhorar a fluidez nas jogadas de ataque e ser mais letal nas finalizações. Se conseguir fazer esses ajustes, o Grêmio tem potencial para competir pelo topo da tabela no Campeonato Brasileiro de 2025.


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